Por definição a insuficiência renal crônica é uma doença relacionada com a perda progressiva de nefrons e é IRREVERSÍVEL ( um animal renal crônico sempre será renal crônico). Por outro lado na insuficiência renal aguda, como o próprio nome já diz, é causada pela perda de função brusca dos rins e se tratada prontamente, dependo da causa, pode ser revertida.
As alterações laboratoriais que podem ser encontradas na I.R.C. são: anemia, acidose, hipocalemia, hipocalcemia, aumento de uréia e creatinina plasmática e proteinúria.
Na I.R.A. as alterações laboratoriais estão diretamente relacionadas as causas da insuficiência decorrentes da diminuição da perfusão renal, deposição massiva de complexos antígeno-anticorpo, injúria tóxica, infecções renais e por causas pós-renais. São exemplos de doenças causadoras de I.R.A: piometra, hipovolemia, obstrução uretral, insuficiência cardíaca, desidratação, entre outras. Vale ressaltar que a anemia neste caso não é uma conseqüência da doença, mas pode sim ser causadora da perda aguda da função renal caso não seja corrigida. Um animal que sofre I.R.A. tem os índices de uréia e creatinina muito mais elevados quando comparados aos portadores de I.R.C. Podem ser oligúricos ou não e geralmente são hipercalemicos.
A urinálise é excelente método de diagnóstico quando se trata de doenças do trato urinário e deve ser sempre solicitada em caso de dúvida entre os dois tipos de insuficiência, pois na IRC geralmente ela vem acompanhada de diminuição da densidade urinária, proteinúria e como a urina se encontra muito diluída é pobre em células e cilindros, já na IRA pode ser verificada uma urina rica em células ( renais, vesicais, leucócitos ou hemácias ) além de grande número de cilindros.
Para finalizar preparei um esquema simplificado sobre o tema.
Um comentário:
Finalmente uma tabela a distinguir rapidamente ambas!
Obrigada!
Todo o sucesso! :D
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