Este blog tem o intuito de expor imagens de alterações hematológicas, parasitárias, urinárias entre outras, servindo como uma ferramenta dinâmica tanto para o setor acadêmico como para os já profissionais da medicina veterinária.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Peritonite Infecciosa Felina
Fonte da Imagem: www.microbiologybytes.com
Hospedeiro:
Pode acometer felinos domésticos e silvestres
Epidemiologia:
Sua distribuição é mundial, parece possuir predisposição etária dos 6 meses aos 2 anos e após os 15 anos, felinos da raça persa são mais suscetíveis. A mortalidade pela doenças chega a 100 %.
Transmissão:
Pode acontecer por direta, utensílios contaminados e transplacentária. As vias de eliminação são as fezes, saliva e urina.
Fatores Predisponentes:
- Desnutrição;
- Superpopulação;
- Infecções por Retrovírus (FIV e FeLV);
- Tratamentos imunossupressores;
Patogenia:
Sinais clínicos:
Depende do tipo de reposta imune gerada pelo hospedeiro.
Pif efusiva - imunidade humoral
Pif não efusiva - imunidade celular e humoral parcial
Sinais clínicos inespecíficos:
Anorexia, apatia, perda de peso, vômito, diarréia, desidratação, mucosas hipocoradas, uveíte, icterícia e anemia.
Diagnóstico:
Anamnese
Sinais clínicos
Exames Laboratoriais
O hemograma pode apresentar leucocitose com neutrofilia e linfopenia. A análise de efusão revela exudato não séptico, viscoso e amarelado. Técnicas de Elisa e RIF podem indicar reação cruzada com coronavírus entérico ou resposta vacinal. O PCR é útil para separar animais não-portadores,mas não são confirmatórios, pois assim como nos exames sorológicos não distingue vírus entérico do vírus da PIF.Outras técnica de PCR como a que detecta Rna messageiro (mRNA) e PCR real-time tem sido desenvolvidos, entretanto ainda não possuem aplicabilidade na clínica.
Diagnóstico por imagem
Pode ser visualizado líquido na cavidade torácica e abdominal, aumento do volume dos órgão além de alteração dos linfonodos mesentéricos.
Necrópsia e histopatologia
Presença de líquido amarelado e viscoso na cavidade abdominal ou torácica. Presença de fibrina sobre as serosas de órgãos, aumento dos linfonodos mesentéricos e prsença de granulomas.
Tratamento
Cerca de 95 % dos casos evoluem para óbito.Alguns autores preconizam a utilização de corticosteróides com intúito de aumentar a sobrevida.
Autor:
Polliana Alves Franco
Médica Veterinária
Mestre em Ciência Animal pela UFMS
sábado, 26 de fevereiro de 2011
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
ICTERÍCIA FELINA
VACINAÇÕES
HEMATOLOGIA DO PORCO
Hemograma de porco doméstico A criação de pets não convencionais vem crescendo com o passar dos anos. Conforme o tempo vai passa...
-
Tabelas com referências de valores hematológicos, enzimas e eletrólitos de cães e gatos que utilizo no laboratório. Tables with references...
-
Alguns veterinários já devem ter reparado numa palavrinha bem comum e que quase todo animal apresenta em seu laudo de hemograma, o rouleaux....