Este blog tem o intuito de expor imagens de alterações hematológicas, parasitárias, urinárias entre outras, servindo como uma ferramenta dinâmica tanto para o setor acadêmico como para os já profissionais da medicina veterinária.
segunda-feira, 4 de junho de 2018
Staphylococcus resistente a meticilina
Para que possamos entender a importância da identificação da resistência a meticilina basta saber que antes da sua existência os organismos do gênero Staphylococcus eram sensíveis a vários antibióticos utilizados na rotina. O fato é que a multirresistência não é um problema somente da medicina humana, na medicina veterinária os Staphylococcus pseudointermedius resistentes a meticilina (MRSP) são causadores de enfermidades graves associadas principalmente a falha do tratamento com medicações empíricas. Mas qual o significado disso? No que isso vai interferir no tratamento do meu paciente? A resposta é até bem simples, os pacientes portadores de infecção causada por essa bactéria poderão ter sérios problemas pois o uso de antibióticos ficará limitados a certos tipos de antimicrobianos, isso na melhor das hipóteses. Quando o paciente é imunossuprimido por qualquer motivo o prognóstico torna-se bem desfavorável. O MRSP é resistente aos antibióticos betalactâmicos (cefalosporinas, amoxicilina e penicilina) e frequentemente também aos de outras classes como a clindamicina, eritromicina, fluorquinolonas e tetraciclinas. Como posso identificar o problema? Tudo começa com o histórico e sinais clínicos como por exemplo: Um paciente com processo inflamatório em determinado tecido, o mais comum seria a apresentação cutânea, com histórico de hospitalização, que recebe antibióticos e ou que tem uma pobre resposta a administração empírica de medicamentos deve ser considerado suspeito de infecção por MRSP. O diagnóstico laboratorial é baseado na citologia da lesão, cultivo bacteriano e teste de sensibilidade aos antimicrobianos mais conhecido como antibiograma. Vale salientar que somente o laboratório clínico será capaz de determinar qual é o microorganismo e identificar quais antibióticos deverão ser utilizados no caso de infecção.
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sábado, 28 de abril de 2018
Fluxograma para diagnóstico da Leishmaniose Visceral canina
Todos os dias ouvimos dúvidas de veterinários sobre como proceder no diagnóstico do paciente com suspeita de Leishmaniose visceral canina(LVC). Quais os melhores métodos? Quando aplicá-los? Qual o material coletar? Com quanto tempo devo repetir a sorologia? Pensando nisso estamos disponibilizando o fluxograma adaptado do Leishmaniose visceral canina - um manual para o clínico veterinário. O Manual produzido pela WSPA para o clínico veterinário sobre Leishmaniose Visceral Canina e que contou com a revisão técnica da Associação Brasileish. Esperamos que assim muitas das dúvidas relacionadas ao diagnóstico da doença sejam esclarecidas. Lembrem-se que nós do laboratório estaremos sempre disponíveis para responder qualquer questionamento.
Mais informações o Manual encontra-se on line no link abaixo:
Schwanoma - Tumor de bainha nervosa
Schwanoma
Tumor de bainha de nervo periférico (Schwanoma)é uma neoplasia benigna, ocorre a partir da diferenciação de células de Schwan de nervos periféricos. Em cães é encontrado mais comumente unilateral e podendo ocorrer próximo aos nervos centrais e ao plexo braquial ou lombo sacro. O tratamento indicado é a excisão cirúrgica, de modo que este procedimento quando as neoplasias encontram-se em membros apresenta mínima chance de recidiva.
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